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SUCOT, FESTA DOS TABERNÁCULOS - A REVELAÇÃO DE YESHUA

  • Porque comemorarmos as festas do Velho Testamento?

  • Não seriam elas exclusivas para o povo de Israel?

  • As festas não fazem parte da Tora (lei)?

  • Porque devemos comemorá-las se estamos na graça?

 

Devemos esclarecer alguns pontos importantes:

 

  1. A Igreja é parte integrante do povo de Israel, pois fomos enxertados neles (Rm 11:1-32);

  2. A Igreja é participante das bênçãos prometidas à Israel e consequentemente devemos estar em intercessão por Israel em todos os momentos (Salmos 122:6-9)

  3. Não existem relatos bíblicos que indicam que a Igreja não comemorava as festas Bíblicas. “Porventura rejeitou Deus o seu povo, de modo nenhum” (Rm 11:1), aqui o Apóstolo Paulo, refere-se a Israel e mostra-nos que de fato o que aconteceu foi que Deus abriu uma “lacuna histórica”, para que nós gentios, tivéssemos a oportunidade de sermos aceitos em Cristo, pois está dito que: “Deus endureceu a Israel em parte, ate que haja entrado à plenitude dos gentios e assim todo o Israel será salvo” (Romanos 11:25-26).

 

Por isto resgatamos o que foi dado por Deus em Israel, esse resgate nos leva a uma das festas bíblicas com maior significado profético par Israel, SUCOT (Festa de Tabernáculos), ordenada como estatuto perpétuo ao seu povo (Lv. 23:12-44).

Ao longo deste estudo estaremos mostrando os aspectos de SUCOT (Histórico, Bíblico e Profético), e cremos que Deus nos dará possa entender quais os propósitos de DEUS através de SUCOT.

SUCOT – NA HISTÓRIA DE ISRAEL 

A palavra TABERNÁCULO origina-se do latim TABERNACULUN, que significa uma cabana, um abrigo temporário, no original hebraico, a palavra equivalente é SUCÁ, cujo plural é SUCOT.

Desde o inicio das comemorações de SUCOT ela é celebrada como Festa de outono, inicia-se no 15° dia de Tishrei (final de setembro, inicio de outubro), e tem a duração de 07 dias.

 

As SUCÁS são feitas de

madeiras, galhos e folhas, seu

teto é feito com folhagens, porém não é totalmente coberto, é possível olhar o céu quando se entra na SUCÁ, assim como suas laterais (Lv. 23:40). Durante SUCOT, o povo habitava nas SUCÁS. Na ocasião da festa o povo trazia os primeiros e melhores frutos da terra como oferta para o templo, onde uma parte era apresentada a Deus como oferta e o restante eram utilizados pelos sacerdotes e suas famílias. Somente após serem entregues as ofertas era permitido usar a colheita como sustento. 

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Antes de o segundo templo ser destruído pelos exércitos romanos, liderados por Tito no ano 70 d.C, todas as Festas Israelitas, eram celebradas em Yerushalaim (Jerusalém), onde ofertas eram feitas diariamente, segundo a palavra de Deus (Dt. 16:16). Por isso hoje não podemos perder a oportunidade de trazer para a Festa de Tabernáculos, ofertas e presentes.

A CERIMÔNIA

A cerimônia mais marcada durante Sucot era intitulada de

“O Regozijo no Local da Água” em Hebraico “Simchat Beit Hashoavá”

A cada dia da festa após os sacrifícios serem feitos uma oferta de Vinho era derramada sobre o altar chamada de “Libação”, durante os dias de Sucot, além da oferta de vinho era também derramada uma oferta de Água.

A cada amanhecer de Sucot os sacerdotes tocavam o Shofar (trombetas), de modo longo e penetrante, para todo o povo se reunir e dar início as cerimônias. Então os sacerdotes desciam ao tanque de Shiloach (Siloé), levando consigo um frasco de ouro, para enchê-la de água, após enchê-la retornava ao templo de forma cadenciada, ao som do Shofar, Após o sacrifício e de ser feito orações, os sacerdotes seguravam em suas mãos os ramos descritos em Lv. 23:40, e rodeavam o altar o qual já estava adornado com os ramos e recitavam as palavras do Salmos 118:25-29, o sacerdote responsável pelos serviços do dia subia então a rampa do Altar de Bronze, e derramava a água do Frasco sobre uma bacia de Prata, e vinho sobre uma segunda bacia, na sequência de forma simultânea, o conteúdo de ambas as bacias eram derramadas sobre o altar do sacrifício e todos os presentes rompiam em brados de Júbilos e Louvores Exclamando: “Eis que Deus é nossa Força e nosso Cântico, vós com alegria tirareis água da fonte da Salvação” (Isaías 12:01-03).

 

A segunda cerimônia mais marcante acontecia durante a noite, quando Candelabros (Menorah) grandes de Sete Braços, iluminavam a área do Templo e a Cidade de Yerushalaim. Uma orquestra acompanhava a marcha de tochas, na qual havia danças e grande alegria entre o povo, enquanto os levitas posicionados nas escadarias internas do templo entoavam os “Salmos de Ascensão” Salmos 120 a 134. As cerimônias noturnas de Sucot eram momentos de muita alegria e celebração. Mas após a destruição do segundo templo, em 70 d.C, Sucot como todas as outras festas Israelitas, passaram por uma mudança radical, pois não havia mais um santuário central e um lugar para as ofertas, então passaram a centralizar-se nas sinagogas e nos lares, tal como ocorre atualmente.

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Tanque de Siloé

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SUCOT BIBLICAMENTE

A primeira referência que temos sobre Sucot encontra-se no livro de Êxodo 23:16, chamado de Festa da Sega.

Sucot também é conhecida como:

 

- Festa das colheitas (Hag Hakatsir) Êxodo 32:22.

- Festa das Cabanas, das tendas ou Tabernáculos (Hag Sucot) Levítico 23:33-43, Deuteronômio 16:13-17, II Crônicas 8-13 e Esdras 3:04.

- Ou simplesmente a Festa (Hag) I Reis 8:02-04, II Cônicas 5:03-04, 7:09-10 e Números 29:12.

 

O rei Salomão inaugurou o Templo durante Sucot I Reis 8:02 e II Crônicas 5:03.

Também encontramos nas escrituras que Neemias durante a reconstrução dos muros de Yerushalaim celebrou juntamente com o povo de Israel a Festa dos Tabernáculos, Neemias 8:13-18.

As descrições de Sucot na Bíblia e nos escritos Judaicos nos ajudam a compreender varias passagens de B’rit Hadashá (Novo Testamento), que estão diretamente relacionadas com esta Festa ou que invocam os temas da mesma.

Esta Festa da Antiga Aliança revela-nos a bendita realidade de que Deus Armou seu próprio Tabernáculo entre nós, no livro de João 1:14, registra que Deus Armou sua Tenda, “e o Verbo se fez carne e habitou entre nós” Também em João, vemos o próprio Yeshua (Jesus) participando de Sucot, João 7:10-53, aqui vemos Yeshua fazendo uma direta referência à cerimônia matutina do regozijo no local da retirada de água, “se alguém tem sede venha a mim e baba”. Em João 8:12, Ele também faz uma referência à cerimônia noturna de Sucot, “Eu sou a luz do mundo”.

SUCOT PROFÉTICAMENTE

Sucot é rica em significados proféticos. Profetiza a Abundância das chuvas de Bênçãos sobre nossas vidas, profetiza a Provisão em meio ao Deserto, Profetiza a Conquista da Terra Prometida, entre tantos outros significados.

Mas para que haja Chuva, Provisão e conquista, será necessário a entrega de ofertas proféticas, o povo de Israel entendeu este mandamento e sempre ofertava o seu melhor.

 

E para que tivéssemos habilitação, os nossos Apóstolos, Manoel e Elma Lúcia, foram enviados pela primeira vez em 2008, para participarem da festa de Tabernáculos em Israel, trazendo assim a prosperidade para nosso Ministério e também para nossa cidade e igrejas de aliança.

As ofertas do povo durante Sucot, selavam a prosperidade nos celeiros de Israel. Há um mandamento profético em Sucot, em Deuteronômio 16:16-17. (Versão ARC) "Três vezes no ano todo o homem entre ti aparecerá perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher, na festa dos pães ázimos, e na festa das semanas, e na festa dos tabernáculos; porém não aparecerá vazio perante o Senhor; Cada um, conforme ao dom da sua mão, conforme a bênção do Senhor teu Deus, que lhe tiver dado."

 

(Versão NVI) "Três vezes por ano todos os seus homens se apresentarão ao Senhor, ao seu Deus, no local que ele escolher, por ocasião da festa dos pães sem fermento, da festa das semanas e da festa das cabanas. Nenhum deles deverá apresentar-se ao Senhor de mãos vazias:
cada um de vocês trará uma dádiva conforme as bênçãos recebidas do Senhor, do seu Deus."

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Este ato de ofertar o melhor em Sucot é muito importante, pois é através da oferta profética que selamos a prosperidade em nossas vidas, por isso traga uma oferta ou um presente em Tabernáculos.

Sucot é caracterizado como uma celebração de ofertas, pois, quanto pagamos por nossa Liberdade? Pela Vida Eterna? Por Sermos Filho de Deus? NADA! Tudo foi feito em graça e amor por Yeshua. Agora nós podemos celebrar e adorar a Yeshua com nossas ofertas, “O Senhor te abrirá o seu bom tesouro, o Céu para dar a tua terra a chuva no tempo certo, e para abençoar todas as obras de tuas mãos; emprestarás as nações, porem u não tomarás emprestado” (Dt. 28:12). Esta é a promessa de Deus para as nossas vidas, a chuva abundante.

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CONCLUSÃO

Durante anos a Igreja de Cristo viveu de forma diferente das escrituras às Festas Bíblicas. O Natal do papai Noel, a Páscoa do coelho, festas estas que perderam o seu real significado.

 

Deus não nos diz para celebrar o nascimento de Yeshua na data de 25 de dezembro, porem celebramos mensalmente através da ceia da aliança a sua morte e ressurreição, pois através dela conquistamos o perdão e remissão dos nossos pecados e somos a cada dia regenerados pelo evangelho de Cristo. Ele tem restaurado a Visão Profética do seu povo ensinando o que é Santo e retirando do nosso meio o que é Profano.

Neste breve estudo procuramos esclarecer algumas duvidas frequentes sobre Sucot; se devemos como Igreja celebrar esta festa, se há alguma referência bíblica sobre Sucot, entre outras.

 

Queremos esclarecer que não estamos impondo uma nova doutrina, estamos sim, resgatando aquilo que foi ordenado por Deus

ao seu povo, e que com o passar dos anos foi esquecida. Gostaria de desafiar você a participar de Sucot, e viver nestes dias o Sobrenatural de Deus através deste mover profético.

Em Zacarias 14:16-21, diz: “Então todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorarem o Rei, o Senhor dos exércitos, e para celebrar a festa dos Tabernáculos. E se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o Senhor dos exércitos, não cairá sobre ela a chuva”.

Os israelitas passaram por uma mudança radical, pois não havia mais um santuário central e um lugar para as ofertas, então passaram a centralizar-se nas sinagogas e nos lares, tal como ocorre atualmente.

 

Então Subamos a Jerusalém e Celebremos Sucot com Júbilo e muita Alegria, pois o Rei Jesus o Nazareno, o Cristo, a Raiz de Davi, A Pedra de Esquina, O Pão Vivo que desceu do céu, O Cordeiro que tirou o pecado do mundo, o Leão da tribo de Judá, o Filho de Deus, o nosso Advogado e Intercessor que habitou desde o principio em nós no tabernáculo Santo e hoje somos a sua habitação, pois habita em nós.

 

No amor de Yeshua, desejamos a todos...

Hag Sameach Sucot (Feliz Festa dos Tabernáculo).

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